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Logística-2020

Que tecnologias irão dominar o setor da logística em 2020?

 
A tecnologia é a chave para a produtividade nas operações logísticas. Com a crescente influência do e-commerce na economia global, o setor vê-se obrigado a encontrar novas formas e meios de conferir eficiência e agilidade aos processos, tanto em benefício do negócio como para benefício do cliente.

A hiperconexão, a globalização e a digitalização conduzem as empresas do setor no sentido da logística 4.0. Um universo onde a implementação de tecnologia de ponta será a base de toda a atividade, contribuindo para a redução de custos e perdas através, por exemplo, da automatização do transporte, da monotorização eficiente de armazéns ou da utilização de ferramentas baseadas em Big Data, através das quais é possível obter informação vital à gestão de toda a cadeia de abastecimento, garantindo uma prestação de serviços exímia.

A evolução deste setor tem sido enorme e há tecnologias que serão uma tendência em 2020. Aqui ficam as principias:


1. Internet das Coisa e Big Data (IoT)

Uma verdadeira dupla fatal, o Big Data e a Internet das Coisas (IoT) estão a mudar os processos no setor da logística. Como fruto desta união, os dispositivos e sensores que executam tarefas de forma automatizada serão as estrelas de 2020.
 
Estima-se que o número de dispositivos conectados por IoT, em 2020, rondará os 25 bilhões, fator que levará à total transformação da cadeia de abastecimento, forçando as empresas do setor a procurar novas formas de reestruturar processos operacionais, recorrendo ao forte investimento em tecnologias.

Por outro lado, a inteligência gerada pela análise de grandes quantidades de dados produzirá previsões cada vez mais precisas acerca dos padrões de consumo e, sendo o e-commerce uma realidade incontornável nos dias de hoje, esta possibilidade virá promover uma maior preparação das empresas do setor face às variações do mercado reduzindo, em grande medida, a taxa de risco.


2. Digital Twins

Digital Twins ou, em português, "Gémeos Digitais” são modelos virtuais de ativos físicos. Através deles, é possível monitorizar e simular o comportamento dos ativos no mundo real. Aplicada à logística, esta tecnologia tem o potencial de transformar consideravelmente as operações. De acordo com Matthias Heutger, o diretor de Inovação e Desenvolvimento Comercial de uma das maiores empresas de logística do mundo – a DHL – os gémeos digitais podem ser usados para otimizar a gestão de frotas e o processo de monitorização de encomendas. Por outro lado, podem ser empregues para projetar e controlar armazéns e inventário, reunindo uma vasta quantidade de informação operacional que é extremamente útil à gestão logística.


3. Blockchain 

Para além de sonante e particularmente na moda, nos últimos anos, a palavra Blockchain tornou-se num dos maiores chavões associados ao setor da logística. Repetidamente utilizada neste contexto, a tecnologia Blockchain, ao contrário das expetativas da Gartner, não tem demonstrado grande aplicabilidade na logística.  

Contudo, começam agora a surgir alguns projetos de pequena escala que se baseiam nesta tecnologia para garantir segurança nas transações. Exemplos disto são os projetos financiados pela startup CargoX ou pela multibilionária americana UPS. No entanto, estes são projetos muito recentes, ainda com poucos resultados tangíveis. A realidade é que, apesar do seu aclamado potencial, as esperadas irrupções no desenvolvimento desta tecnologia estão, até ao momento, por despontar e 2020 poderá ser o ano para o seu florescimento.


4. Warehouse Management Systems e Machine Learning 

Dada a natureza dinâmica e irregular dos procedimentos logísticos, o Machine Learning tem vindo a ser explorado no sentido de agilizar a execução de tarefas. Nos sistemas WMS (Warehouse Management System), o Machine Learning (ML) é utilizado, por exemplo, para determinar o tempo que deve ser abjudicado à execução de determinada tarefa, tendo em conta um conjunto específico e variado de circunstâncias. 
Graças ao algoritmo de ML, os dados gerados no sistema WMS são rápida e automaticamente analisados. Isto, aliado a uma boa estratégia de gestão, possibilitará tirar conclusões pertinentes, otimizando a tomada de decisão.


5. Automação logística: os robôs colaborativos

A crescente pressão do consumidor por respostas rápidas e serviços céleres conduziu a grande maioria das multinacionais do ramo da logística a procurar novas formas de automatizar o processamento de pedidos individuais. Este facto, aliado à falta de mão de obra, traduziu-se na profunda necessidade de incrementar a aposta na robótica colaborativa; uma tendência que promete estar em voga em 2020.

O robô colaborativo possibilita a distribuição automática de encomendas, em conformidade com os pedidos efetuados. Neste sentido, a Toyota está a desenvolver uma gama de robôs com o nome Partner Robot FAMILY. A estes espécimes tecnológicos caberá a incumbência de prestar auxílio na execução de tarefas logísticas, desempenhando funções de apoio durante os jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2020. Com a promessa de garantir que estes jogos são "os mais inovadores de sempre”, os robôs desenvolvidos pela Toyota terão um papel primordial na edição de 2020, em Tóquio.

Por outro lado, a marca de automóveis americana Ford começou o ano de 2020 com um avultado investimento, adquirindo dois robôs, conhecidos como "Robô Digit”. Estes robôs, produzidos pela Agility Robots, são capazes de transportar caixas e andar em duas pernas. Dentro da fábrica, eles serão responsáveis por desempenhar o papel do operador de armazém, realizando as tarefas de receção, arrumação e expedição de mercadoria.


6. Camiões e Drones autónomos 

Nesta onda de inovação, torna-se impossível não falar de dispositivos autónomos. As empresas de logística e transporte poderão, num futuro próximo, contar com a ajuda de camiões e drones para realizar a entrega de encomendas a tempo e horas, sem qualquer intervenção humana. 

Embora esta seja uma realidade ainda distante em Portugal, empresas de alguns países Europeus já começaram a desenvolver dispositivos deste género. Exemplo disso é a marca sueca Volvo Trucks. Com o compromisso de apresentar a primeira solução na área do transporte autónomo, a Volvo Trucks já se encontra a testar o  Volvo FH, na Noruega. A este respeito, no site da empresa sueca é possível ler:

"At the Brønnøy Kalk mine in Norway, autonomous Volvo FH trucks are being tested, transporting limestone along a five-kilometre stretch.”

O grande objetivo deste transporte autónomo é autonomizar o transporte de cargas, atribuindo competitividade e reduzindo os custos de mão de obra nas empresas.

A par disto, a gigante americana do setor do retalho, sediada em Seattle - a Amazon - começou a trabalhar no desenvolvimento de um sistema que utiliza veículos terrestres de condução autónoma e drones para realizar a entrega de encomendas diretamente à porta dos seus clientes.  
Hilliard Bruce Siegel e Ethan Evans, os inventores honorários da Amazon, publicaram, no final deste ano, a patente do sistema que promete revolucionar a forma como se processam e executam entregas, elevando a fasquia da inovação no setor da logística.


2020: a inovação tecnológica da Logística 

 
Neste mundo em constante mutação, nada dita o sucesso de uma empresa como a capacidade de se adaptar ao contexto! O habitat da tecnologia e da inovação está repleto de novas oportunidades para o setor da logística. Entrar no comboio da disrupção significa encontrar formas e meios de otimizar a gestão de stocks, conferir rapidez e agilidade na resposta ao cliente, diminuir a percentagem de erros ou incoerências no processamento de encomendas, entre muitas outras vantagens. Fique atento!
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