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Economia colaborativa, o modelo de negócio do momento

A internet e a tecnologia têm impulsionado o nascimento de novos negócios e conceitos, permitindo o surgimento de mudanças disruptivas nos vários setores de atividade.

A economia é uma das áreas onde grandes mudanças estão a ocorrer, havendo um foco cada vez maior em novas abordagens mais centradas no consumidor.

Focando na partilha entre utilizadores e no melhor aproveitamento dos recursos, a economia colaborativa é um conceito que tem ganho espaço no mercado e que regista uma taxa de adoção cada vez maior pelas empresas e utilizadores.


O que é a economia colaborativa?


A economia tradicional estuda e investiga a forma como podemos gerir recursos finitos para produzir, comprar, vender ou consumir produtos ou serviços.

Quando falamos de economia colaborativa, o conceito inverte-se e passa a centrar-se numa ótica de partilha e distribuição da abundância de recursos disponíveis, desde que realizada de forma justa e com garantia de geração de valor para os envolvidos.

Esta abordagem mostra-se, assim, como uma nova forma de pensar, agir e consumir, apostando em maximizar os recursos existentes. O acesso a bens ou serviços é realizado através de um sistema de troca, aluguer, doação ou empréstimo, garantindo uma redução de custos e uma sociedade menos consumista e mais sustentável.

No entanto, nem tudo pode ser considerado economia colaborativa. Para se enquadrar nesta definição, é importante que sejam cumpridas 4 premissas que qualificam este conceito:

  • Os serviços devem  estar instrumentalizados em plataformas online e, na maior parte dos casos, o acesso a essas plataformas deve realizar-se através de uma aplicação de telemóvel ou tablet.
  • Devem ser estabelecidas relações entre pares (peer-to-peer), podendo estes ser indivíduos ou empresas.
  • As relações entre os diferentes intervenientes têm um carácter temporário. 
  • O intercâmbio de ativos, recursos, tempo ou capacidades, deve ser realizado de forma muito flexível e dinâmica. 

Como vantagem da economia colaborativa, podemos destacar os seguintes pontos:
  • Redução de custos
  • Maior competitividade 
  • Redução de impactos ambientais negativos
  • Fortalecimento das comunidades
 

As diferentes modalidades da economia colaborativa


Quando falamos de economia colaborativa, não restringimos esta abordagem a apenas um processo. Existem várias modalidades distintas que permitem respeitar a essência deste conceito, mantendo uma ligação Peer-to-peer entre os intervenientes.

Sistemas de redistribuição


Temos muitas vezes, em casa ou no escritório, alguns produtos que já não utilizamos e que podem ser úteis para outras pessoas.

De forma a dar uma nova utilidade a estes bens, pode ser utilizado um sistema de redistribuição que permite a sua venda ou troca por outros bens ou serviços.

Nestes casos, os marketplaces, como o Dott, OLX ou Custo Justo, são ferramentas ideais para promover esta troca, podendo qualquer pessoa colocar um anúncio de venda ou troca.

Este conceito pode ser também aplicado a produtos novos, quando o produtor pretende vender diretamente aos seus clientes finais. Para isso, os marketplaces podem também ser ótimas ferramentas de distribuição.

Participação colaborativa


Estando as plataformas presentes no mundo digital, existe uma crescente vontade dos utilizadores de fazerem parte dos projetos e de criarem o seu próprio conteúdo.

Para responder a esta crescente necessidade, têm surgido diversas plataformas de Crowd Economy que apelam a participações colaborativas, onde várias pessoas podem cooperar para o mesmo objetivo.

No caso das plataformas de crowdfunding, vários utilizadores podem juntar-se para apoiar financeiramente empresas e projetos, tendo direito a recebere algo em contrapartida pelo seu investimento. Neste ponto, podemos destacar plataformas como a Kickstarter ou a PPL, que mediam a interação entre os projetos a investir e os investidores.

Já no caso do crowdsourcing, as plataformas permitem que cada utilizador possa gerar o seu próprio conteúdo, colaborando assim no crescimento contínuo do projeto e na partilha de informação que poderá ser útil para outros utilizadores. Neste conceito, destacamos a Wikipedia e o Waze, ferramentas onde a participação colaborativa se torna essencial para o seu crescimento.

Sistemas de produtos e serviços


Por fim, a economia colaborativa pretende também garantir uma utilização equilibrada dos bens e serviços, procurando que o utilizador pague apenas o que consumir.

Desta forma, foca-se numa ótica de poupança, evitando desperdício de recursos desnecessários. O utilizador não necessita de comprar os materiais ou softwares a título definitivo, podendo usufruir apenas das funcionalidades que pretende.

Neste campo, podemos destacar plataformas como a Airbnb ou a Uber, onde se paga apenas pelos recursos gastos na utilização do serviço. 

Existem também softwares que se enquadram nesta ótica, uma vez que permitem que os utilizadores paguem apenas pelas funcionalidades que necessitem ou dos recursos que efetivamente gastem, evitando assim a compra em definitivo de ferramentas.

A economia colaborativa coloca assim um grande destaque nas pessoas e na sustentabilidade, procurando otimizar a utilização de produtos e equipamentos já adquiridos e cuja partilha poderá trazer valor para todos os intervenientes. O Cloud computing é uma modalidade de consumo de software de gestão e outros sistemas que contribuem para aumentar a sustentabilidade. 

Outro modelo de colaboração que começa a ganhar popularidade no mundo tecnológico são as integrações entre sistemas. Cada vez mais nas organizações existe uma panóplia de sistemas integrados em rede, promovendo essa economia colaborativa, a partilha de recursos e a uma maior sustentabilidade. 

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